Como funcionam os motores de busca?

28 de janeiro de 2021

Já não é segredo para ninguém a importância que os grandes motores de busca ganharam no marketing digital. O que pouca gente sabe, é como exatamente eles funcionam, e por que não é tão fácil ganhar algum destaque neles.

De fato, basta olharmos em volta, ou prestarmos atenção em nossa própria rotina como usuários da internet, para identificarmos o papel que os buscadores acabaram alcançando em nossa vida pessoal ou mesmo profissional.

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Hoje as pesquisas mais comuns podem ir desde tirada de dúvidas gerais e leituras de estudo, passando pela contratação de serviços como desentupidora 24 horas, até a escolha de um restaurante para o almoço ou o jantar.

Se a pessoa utiliza essas plataformas logada, é possível informar a própria localização e ter uma experiência ainda mais personalizada, que entrega apenas os resultados que façam mais sentido, como ao procurar um comércio próximo.

Tanto que incluir a extensão “mais próximo” ou “perto de mim” nas palavras-chave é algo que tem acontecido cada vez mais. Contudo, nem todo buscador é igual, por isso a liderança do mercado acaba recaindo especialmente sobre o Google.

Hoje ele detém mais de 85% de todas as buscas que acontecem em nosso país, segundo pesquisa da Hitwise, empresa focada em assuntos digitais. O Bing fica em segundo lugar, com mais de 6%, e o Ask Brasil em terceiro, com mais de 4%.

Os números da Google são incríveis, sem dúvida. Por isso mesmo, a concorrência pela primeira página desse buscador só cresce. Hoje, se você faz uma busca por algo como “produtos para limpeza de piscina”, em um segundo vêm milhares de resultados.

Porém, o layout de navegação da SERP (Search Engine Results Page, ou Página de Resultados dos Buscadores) não vai mostrar mais do que dez sites na primeira página, sendo que a maioria das pessoas não chega nem mesmo na segunda.

Aí é que entra a importância de compreender como funcionam os motores de busca. Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo os conceitos básicos da área, alguns dos quais servem como dicas para quem queira uma introdução ao tema.

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Então, se você quer compreender melhor esse universo incrível e tirar um proveito melhor de tudo isso, basta seguir adiante na leitura.

Como surgiram os motores de busca?

A história da internet costuma ser dividida em fases. A primeira delas permitia pouco mais do que troca de e-mails, depois vieram os sites como páginas estáticas, que as pessoas podiam apenas acessar para consultar.

Após isso é que vieram blogs e páginas que permitiam interação dos usuários. A evolução disso foram as salas de bate-papo e, enfim, as redes sociais que temos hoje, que são um dos grandes pilares da internet no mundo todo.

Durante muito tempo as pessoas acessaram um site pela barra de endereços, digitando o domínio da página que queriam consultar, como “www.exemplo.com.br”. Com a disseminação da internet, logo surgiram os motores de busca.

Um dos primeiros foi o Yahoo, que começou a se desenvolver e disseminar em 1995. Até ali a proposta era simplesmente fazer uma categorização de páginas, mais ou menos como o índice de um livro (tanto que ainda se usa o termo “indexar” um site).

A proposta de qualquer motor de busca é que, justamente, você não precise saber o domínio exato do site da empresa para acessar sua página, seja um grande jornal ou uma loja que vende armário de aço inox para laboratório.

Mas é preciso entender que muita coisa mudou desde a indexação inicial que era feita. Hoje as regras são as novas experiências customizadas, que começaram a surgir a partir dos algoritmos do Google, desde 1998 basicamente.

A missão principal de todo buscador

Um ponto interessante que não pode sumir do horizonte de ninguém, seja como usuário dos buscadores ou como dono de um site que quer ter suas páginas bem posicionadas, é o da missão principal de qualquer motor de busca.

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Às vezes essa missão é tão mal compreendida, que algumas pessoas cometem infrações e até crimes digitais para conseguir um bom ranqueamento ali. Trata-se do que ficou conhecido como black hat, que são práticas não aconselháveis de otimização.

O fato é que essas plataformas querem oferecer, simplesmente, a melhor experiência de busca para os usuários. Por isso é que as páginas não aparecem em ordem alfabética, ou em ordem de publicação.

Quando uma pessoa busca por algo como cimento queimado colorido, seja para contratar um serviço ou entender melhor o papel desse elemento da área de construção civil, quais são as características que um bom site deve ter?

Certamente, existem conteúdos que são melhores do que outros. Ou seja, textos, imagens, layout e navegabilidade podem variar bastante de página para página, e todo mundo vai preferir ter acesso apenas às melhores, concorda?

Portanto, o foco dos buscadores é ranquear na frente os melhores conteúdos, aqueles que são realmente originais e relevantes para o público.

Aí é que entra a revolução trazida pelo Google, que nos ajuda a compreender o funcionamento dos motores de busca de um modo bastante claro.

Link building e algoritmos do Google

Uma das maiores revoluções tecnológicas das últimas décadas foi a da inserção da Inteligência Artificial na esfera digital. Claro que ela já vinha evoluindo muito nas indústrias e no mundo corporativo em geral, mas esse salto foi enorme.

Hoje a coisa está tão avançada que já se fala em machine learning, que é o “aprendizado da máquina”. Vamos entendê-lo na prática: o passo inicial foi dado pelo Google, que criou um novo parâmetro de posicionamento nos buscadores.

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À altura, a indexação ainda era feita de maneira quase mecânica, então eles trouxeram a ideia de ranquear as páginas conforme a relevância, que seria medida pela quantidade de links, mais ou menos como a bibliografia de um trabalho acadêmico.

Se um site de aplicação de bona em tacos tem link com outras páginas, que explicam como os produtos aplicados funcionam, e traz até as fábricas que produzem o material, esse site é melhor do que outros que não têm nada disso, concorda?

Esses links podem ser internos ou externos. Hoje o esforço de gerenciar essa dinâmica faz parte da estratégia de link building, que é essencial para o SEO (Search Engine Optimization), que é, justamente, a Otimização para Motores de Busca.

Um modo de fazer isso é por meio de parcerias com outras empresas da mesma área, ou com nichos de mercado que são transversais. No guest post, por exemplo, o que se faz é uma troca de conteúdos e de links externos entre dois sites.

Hoje o machine learning é capaz de criar algoritmos sozinho, sem interferência humana, para melhorar cada vez mais a experiência das buscas customizadas.

O papel das famosas keywords

Além da gestão de links, um ponto fundamental dos grandes buscadores, que aliás também serve como dica para quem quer se posicionar neles, é o da gestão de palavras-chave.

Toda pesquisa começa pela palavra-chave, concorda? O bacana é que as pessoas tendem a se expressar igualmente, como ao buscar “grafica impressao de cardapio”. 

Certamente, a maioria das pessoas pesquisa assim, principalmente pela praticidade, que precisa ser levada em conta.

Não adianta você criar os melhores conteúdos se não entender isso. Hoje é preciso que a palavra-chave apareça nos seguintes pontos:

  • No título do texto;
  • No primeiro parágrafo;
  • No corpo do texto;
  • No título das fotos e imagens;
  • Na meta-description;
  • Na meta-tag e na URL;
  • Entre outros pontos.

Já existem programas e aplicativos que podem ajudar na escolha. Se você trabalha com brindes corporativos, pode pesquisar esse termo e encontrar as melhores variações para ele, com isso trabalhando a que tem maior alcance.

A solução mais famosa da área é do próprio Google, chama-se Keyword Planner e não tem custos. Basta ter uma conta no Gmail e acessar o site para criar sua estratégia.

Considerações finais: conteúdo é “ouro”

O mais importante é saber que os motores de busca trabalham com essa espécie de meritocracia. Ou seja, se o seu conteúdo é original e realmente relevante para o público, com o tempo ele vai ter o destaque merecido.

Existem também os anúncios e Links Patrocinados, que fazem uma página aparecer com destaque no mesmo dia. Mas não pense que o SEO seja totalmente dispensável nestes casos, pois ele é importante para todos que queiram atingir a excelência.

Além do mais, se a empresa trabalha com cerca de vidro, por exemplo, ela vai ter muito mais resultados aparecendo nas duas seções, e para isso ela precisa seguir os algoritmos e parâmetros que mencionamos acima.

Portanto, é preciso criar conteúdos pensando tanto na qualidade deles, quanto na questão técnica da Inteligência Artificial. Assim qualquer site conseguirá melhorar seus resultados, e com isso mudar seu marketing digital de patamar.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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