Como fazer uma gestão de marketing focada em resultados

11 de dezembro de 2020

É cada vez mais comum ouvir falar em divulgação e publicidade, sobretudo com a disseminação da internet e das suas plataformas, que facilitam bastante o serviço. Mas será que toda empresa sabe fazer uma boa gestão de marketing?

Essa pergunta faz muito sentido, já que o mundo dos negócios verifica um mercado cada vez mais competitivo e saturado. Aliás, hoje em dia qualquer grande empresa sabe que sua maior riqueza não está mais nos bancos ou nos cofres.

É o capital humano que torna uma marca grande, justamente porque só os colaboradores podem trazer as inovações necessárias para que um negócio se mantenha sempre conectado e capaz de satisfazer e engajar seu público-alvo.

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Sempre foi verdadeiro dizer que “várias cabeças pensam melhor do que uma”. Mas hoje isso é ainda mais assertivo, uma vez que, graças à internet, as informações passaram a se disseminar muito mais rápido, aumentando o desafio dos líderes e gestores.

Aí é que entra o papel da gestão de marketing. Afinal, por trás das decisões que vão ser tomadas, nesse que é um dos setores mais importantes de qualquer empresa, sempre vai estar o fator humano, a personalidade dos estrategistas.

Até porque, o marketing se comunica com o setor comercial, tornando-se responsável por gerar as oportunidades e leads que vão ser convertidos em consumidores, compradores e clientes em geral, qualquer que seja a solução oferecida.

Também por isso é que decidimos escrever este artigo, trazendo conceitos indispensáveis e dicas práticas sobre uma boa gestão de marketing, focada em resultados. Isto é, no aumento da rentabilidade e da lucratividade da empresa.

Afinal, se tem algo que nenhuma marca aguenta mais é um marketing “perfeito”, cheio de teorias elaboradas sobre o funcionamento do mercado e do comportamento humano, porém sem nenhum resultado no crescimento real do negócio.

Além disso, se existe um setor que passa por mudanças rotineiramente, é o do marketing e da publicidade. Frequentemente surgem novas plataformas, novas ferramentas e promessas de sucesso e de resultados incríveis.

Para se aprofundar no tema de maneira confiável, basta seguir adiante na leitura.

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Metodologias: OKR e Kanban

Tudo começa com a capacidade de traçar metas claras e objetivos atingíveis. Ou seja, horizontes que não sejam inalcançáveis, o que pode desestimular qualquer equipe; e nem fáceis demais, para que as pessoas não se acomodem.

Na gestão de marketing tudo isso pode ser beneficiado por metodologias, as quais geralmente são universais e podem ser praticadas por qualquer segmento, desde assessoria tributária até startups da área de tecnologia, como tem acontecido.

As mais famosas são OKR e Kanban, que se disseminaram pelo mundo todo justamente depois de serem aplicadas por grandes marcas. A primeira é uma sigla para Objectives and Key Results, ou seja, “Objetivos e Resultados Principais”.

Como o nome já diz, trata-se de tornar mais claro quais são os objetivos da gestão. No caso do marketing, esse indicador pode ajudar no alinhamento com os demais setores, permitindo que eles tornem a missão mais factível na hora de apresentar o produto.

Já a Kanban é um pouco mais básica, e ajuda na rotina de cada colaborador. Após uma reunião numa empresa holding familiar, cada responsável pode sair com suas metas bem tracejadas em um quadro, cuja divisão se dá em três pilares.

O primeiro é “To Do” (a fazer), o segundo é “Doing” (fazendo), e o terceiro, “Done” (feito). Isso tem um poder incrível de otimizar o tempo e tornar a gestão de marketing mais eficiente, no aspecto micro e também no macro.

Quais são os 4 Ps do marketing?

Imagine se existisse uma metodologia capaz de abranger os principais pilares de todo esforço de marketing, permitindo que uma ação ou campanha qualquer nunca caísse em dispersões e risco de perder seu investimento.

Algo assim é interessante para toda e qualquer marca, seja para vender refrigerantes no mundo todo ou para fazer calibração de equipamentos laboratoriais, não é mesmo? Pois bem, esse método existe, e é mais antigo do que a internet.

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Trata-se dos 4 Ps do marketing, que continua fazendo tanto sentido hoje quanto já fazia nas décadas de 1970 e 1980, desde que a marca faça as devidas adaptações indispensáveis. As quatro letras às quais ele remete são as seguintes:

  • Product: produto;
  • Price: preço;
  • Placement: praça;
  • Promotion: promoção.

Assim, a gestão inteira pode ser pautada, em cada uma de suas etapas, por esses pilares. O primeiro deles é, naturalmente, o do produto, que é o coração de qualquer campanha, e deve começar por uma excelente estratégia de mercado.

Aqui vale de tudo, desde fazer um estudo de mercado com enquetes na internet e nas redes sociais, até contratar uma empresa de censo demográfico e afins (dependendo do orçamento que você tiver disponível, é claro).

O essencial é que o gestor compreenda a fundo não somente as necessidades de mercado, como também a maneira de se diferenciar da concorrência, que muito provavelmente já vem oferecendo a mesma solução que você quer lançar.

Depois vem o “preço”. Ao contrário do que muita gente imagina, precificação não é algo fácil, nem mesmo algo que se pode fazer na base do “achômetro”. Como se diz, o segredo da venda está na compra, então tudo começa pelo preço que você pagou.

Depois, é preciso levar em conta novamente a concorrência, sem deixar de olhar para dentro da empresa. Ou seja, sem se esquecer de que cada preço deve considerar toda a infraestrutura envolvida no lançamento do produto e nas contas fixas do seu negócio.

A “praça” tem o sentido antigo do termo. Na área de uniformes sociais em SP, o termo pode envolver o público-alvo de profissionais que consomem esses uniformes, bem como os parceiros e fornecedores de matérias-primas das fábricas.

Para o marketing isso ajuda no sentido de fortalecer a marca perante parcerias futuras. E para garantir que o público vai ser impactado, tanto nos espaços físicos que ele frequenta, quanto na internet, nas redes sociais e daí em diante.

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A promoção vai além do que costumamos entender por esse termo. Não se trata de fazer uma oferta arrasadora de um produto, mas da maneira como promovê-lo. Tem a ver, portanto, com a divulgação e o que já falamos sobre a sinergia com o público.

Por dentro da análise SWOT

Tem outro método cuja sigla ficou conhecida no mundo todo, porém costuma ser aplicado fora do marketing, embora ele possa tirar grandes proveitos da estratégia.

A sigla remete a Strength (Força), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). O grande diferencial é que essa estratégia dá uma visão realista do cenário, como uma empresa de cotação de seguro.

Ela não pode fazer uma boa gestão de marketing se não souber quais são as fraquezas que mais sofre em relação a si mesma, bem como as ameaças que o mercado oferece, não é mesmo? 

Pois bem, em vez de simplesmente ouvir falar nesses pontos, aqui ele é parte intrínseca do método desde o início da aplicação pelo gestor.

Além disso, os pilares são cruzados com os pontos positivos, tornando tudo mais dinâmico. Assim, uma clinica de acupuntura ou qualquer outra empresa pode desenhar estratégias amplas baseadas em modos de impactar mais leads e gerar mais prospects.

No marketing, essa capacidade de manter o equilíbrio é fundamental para não perder o timing e conseguir resultados tanto no curto quanto no médio e longo prazo.

Tecnologia e automatização

Não é possível falar em marketing digital sem falar em tecnologia, ferramentas e até aplicativos que podem ajudar e muito qualquer gestor. Na prática, há plataformas que unificam o trabalho de todos, incluindo os funcionários.

Um exemplo é o dos programas de gestão de trabalho, que funcionam pela Computação na Nuvem. Assim, os colaboradores de uma empresa de auditoria independente se conectam de qualquer lugar do mundo, e fazem suas tarefas programadas.

Mas não é só a rotina de trabalho de uma agência ou setor de marketing que pode desfrutar desse tipo de tecnologia, mas também as próprias ações de marketing. O exemplo mais clássico é o do monitoramento das redes sociais.

Além de gerenciar contas e perfis, há aplicativos que passam o dia todo levantando métricas e números que depois vão ajudar a gestão a decidir quais serão os próximos passos. De fato, nenhuma campanha pode avançar sem esse suporte.

Também existem as plataformas consagradas nesse setor, que são um sinônimo de tecnologia e eficiência, como o Google Analytics. Com ele é possível acompanhar uma página de equipo microgotas, medindo desde a taxa de rejeição até a origem do tráfego.

Tudo isso deixa claro como é possível fazer uma gestão de marketing baseada em resultados práticos, o que passa pelo alinhamento com toda a equipe e pela aplicação das ferramentas e tecnologias inovadoras citadas acima.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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